Colégio Marista em Cidade Alta Natal

O Colégio Santo Antonio, assim denominado por ter funcionado inicialmente no convento do mesmo nome, foi fundado pelos padres seculares, Moisés Coelho e Alfredo Pegado. Foi um dos primeiros educandários dedicados à educação da juventude masculina natalense. Atendendo convite feito em fins de 1929 por Dom Marcolino Dantas, então bispo diocesano de Natal, os Irmãos Maristas assumiram a direção do Colégio Marista no dia 02 de fevereiro de 1930. Funcionava o Colégio em regime de internato e externato. Como entre outras dioceses, também em Natal os Maristas eram chamados para colaborar diretamente com o episcopado na tarefa da educação católica da juventude. Os religiosos maristas sempre se mostraram sensíveis à educação cívica, e, naquela época, os alunos uniformizados já desfilavam pelas principais ruas da cidade em comemoração à Pátria, à libertação dos escravos etc. Com a eclosão da Revolução de 1930, em 6 de outubro, Natal é tomada pelos revolucionários. Os alunos do Tiro de Guerra do Colégio auxiliam a manter a ordem na cidade, impedindo manifestações populares contra o bispo diocesano e outros eclesiásticos. Este mesmo grupo toma parte na parada militar, sendo precedido pelos demais alunos. O Colégio continua comparecendo a outras comemorações, nos anos seguintes, e os alunos atuando diante de autoridades políticas e militares, imbuídos do espírito de verdadeiros patriotas. Devido à falta de espaço para uma população escolar que crescia em ritmo acelerado, fazia-se mister um novo local que satisfizesse melhor a demanda. Nos anos 1931 e 1932, procurou-se um terreno adequado às necessidades prementes do Colégio. No dia 14 de outubro de 1932, foi adquirido o atual terreno no cruzamento das ruas Apodi e Deodoro, local esse fora da cidade, pois o espaço entre o Alecrim e a nova Catedral, à época em construção, era quase deserto. Após a constitucionalização do país a partir de 1934, cresceu o movimento popular de esquerda e, em 1935, após alguns surtos de insurreição no país, o Colégio Santo Antonio foi envolvido, de certo modo, pelo movimento revolucionário em Natal; no entanto, os irmãos maristas mantiveram a calma entre todos os assistentes. O governo federal incentivava o patriotismo como forma de se contrapor à crise política provocada no ano anterior pela Aliança libertadora, que se definia como vasta e ampla organização de frente única nacional, lutando contra o fascismo e a reforma agrária, para fortalecer entre os católicos o medo de que o país fosse tomado pelos comunistas. A construção do novo prédio foi iniciada em 1936, sob a direção dos Irmãos Canon e Ludovico. Em 1939, tendo como diretor o Ir. Ambrósio Aguiar, o Colégio Santo Antônio transferiu-se para o novo prédio. Este dispondo de maior número de salas de aula e amplo espaço para esporte e lazer, com uma grande área verde, proporcionava a internos e externos melhores acomodações. Com o passar do tempo, o aparecimento de Colégios nas principais cidades do interior provocou o desaparecimento do Internato. A educação progrediu e esta evolução trouxe adaptações necessárias e mais coerentes com a vida normal dos jovens: a educação mista. A partir daí, o Colégio vem procurando unir tradição e modernidade, investindo tanto na formação continuada dos seus educadores, quanto na estrutura física a fim de que esta atenda às expectativas dos novos tempos. Atualmente o Colégio atende 2.141 alunos, entre os segmentos do Maternal III ao 3º ano do Ensino Médio, contando com a parceria de 238 colaboradores. Uma das grandes mudanças na história do Colégio deu-se a partir de 2001 com o início da direção leiga. A professora Maria Ilka Soares da Silva, membro da Comunidade Educativa, foi escolhida para iniciar esta nova fase; infelizmente a mesma veio a falecer sem completar sua gestão. Hoje, à frente da direção do Colégio Marista de Natal está o Irmão José Nilton Dourado da Silva; o mesmo exerce a direção do colegiado com o respaldo de um Conselho Diretor e da Comunidade Religiosa, contando ainda com um Conselho Pedagógico formando, assim, uma administração participativa e colegiada.

Sobre Colégio Marista em Cidade Alta Natal

O Colégio Santo Antonio, assim denominado por ter funcionado inicialmente no convento do mesmo nome, foi fundado pelos padres seculares, Moisés Coelho e Alfredo Pegado. Foi um dos primeiros educandários dedicados à educação da juventude masculina natalense.

Atendendo convite feito em fins de 1929 por Dom Marcolino Dantas, então bispo diocesano de Natal, os Irmãos Maristas assumiram a direção do Colégio Marista no dia 02 de fevereiro de 1930. Funcionava o Colégio em regime de internato e externato.

Como entre outras dioceses, também em Natal os Maristas eram chamados para colaborar diretamente com o episcopado na tarefa da educação católica da juventude.

Os religiosos maristas sempre se mostraram sensíveis à educação cívica, e, naquela época, os alunos uniformizados já desfilavam pelas principais ruas da cidade em comemoração à Pátria, à libertação dos escravos etc.

Com a eclosão da Revolução de 1930, em 6 de outubro, Natal é tomada pelos revolucionários.

Os alunos do Tiro de Guerra do Colégio auxiliam a manter a ordem na cidade, impedindo manifestações populares contra o bispo diocesano e outros eclesiásticos. Este mesmo grupo toma parte na parada militar, sendo precedido pelos demais alunos. O Colégio continua comparecendo a outras comemorações, nos anos seguintes, e os alunos atuando diante de autoridades políticas e militares, imbuídos do espírito de verdadeiros patriotas.

Devido à falta de espaço para uma população escolar que crescia em ritmo acelerado, fazia-se mister um novo local que satisfizesse melhor a demanda. Nos anos 1931 e 1932, procurou-se um terreno adequado às necessidades prementes do Colégio. No dia 14 de outubro de 1932, foi adquirido o atual terreno no cruzamento das ruas Apodi e Deodoro, local esse fora da cidade, pois o espaço entre o Alecrim e a nova Catedral, à época em construção, era quase deserto.

Após a constitucionalização do país a partir de 1934, cresceu o movimento popular de esquerda e, em 1935, após alguns surtos de insurreição no país, o Colégio Santo Antonio foi envolvido, de certo modo, pelo movimento revolucionário em Natal; no entanto, os irmãos maristas mantiveram a calma entre todos os assistentes.

O governo federal incentivava o patriotismo como forma de se contrapor à crise política provocada no ano anterior pela Aliança libertadora, que se definia como vasta e ampla organização de frente única nacional, lutando contra o fascismo e a reforma agrária, para fortalecer entre os católicos o medo de que o país fosse tomado pelos comunistas.

A construção do novo prédio foi iniciada em 1936, sob a direção dos Irmãos Canon e Ludovico. Em 1939, tendo como diretor o Ir. Ambrósio Aguiar, o Colégio Santo Antônio transferiu-se para o novo prédio. Este dispondo de maior número de salas de aula e amplo espaço para esporte e lazer, com uma grande área verde, proporcionava a internos e externos melhores acomodações. Com o passar do tempo, o aparecimento de Colégios nas principais cidades do interior provocou o desaparecimento do Internato.

A educação progrediu e esta evolução trouxe adaptações necessárias e mais coerentes com a vida normal dos jovens: a educação mista. A partir daí, o Colégio vem procurando unir tradição e modernidade, investindo tanto na formação continuada dos seus educadores, quanto na estrutura física a fim de que esta atenda às expectativas dos novos tempos.

Atualmente o Colégio atende 2.141 alunos, entre os segmentos do Maternal III ao 3º ano do Ensino Médio, contando com a parceria de 238 colaboradores.

Uma das grandes mudanças na história do Colégio deu-se a partir de 2001 com o início da direção leiga. A professora Maria Ilka Soares da Silva, membro da Comunidade Educativa, foi escolhida para iniciar esta nova fase; infelizmente a mesma veio a falecer sem completar sua gestão. Hoje, à frente da direção do Colégio Marista de Natal está o Irmão José Nilton Dourado da Silva; o mesmo exerce a direção do colegiado com o respaldo de um Conselho Diretor e da Comunidade Religiosa, contando ainda com um Conselho Pedagógico formando, assim, uma administração participativa e colegiada.